Portugal
A revolução 1383-85 - D. Pedro I e D. Inês de Castro
A paixão de D. Pedro I e D. Inês de Castro é a história de amor mais conhecida de Portugal.
D. Pedro e D. Inês de Castro
A D. Pedro o povo chamava o ?Justiceiro?, por castigar pobres ou poderosos com o mesmo critério, outros chamavam-lhe o ?Cruel?, pelos castigos violentos que aplicava.
Casou com D. Constança, mas apaixonou-se por uma outra dama, chamada D. Inês de Castro. Com ela viveu apaixonadamente e tiveram quatro filhos.
Por questões ligadas à política com Castela, o rei D. Afonso IV, pai de D. Pedro, mandou matar Inês. O príncipe, louco de dor, revolta-se contra o pai e assim que se torna rei vai vingar o assassínio da sua apaixonada.
Assassínio de Inês de Castro
Aprisionados em Castela, dois dos três acusados da morte de Inês, Álvaro Gonçalves e Pedro Coelho, são entregues ao rei português. D. Pedro mandou arrancar-lhes o coração, a um pelo peito e ao outro pelas costas, queimando-se depois os corpos. A sentença foi executada frente ao paço real, de onde o rei assistiu a todo este horror? enquanto comia calmamente.
D. Pedro mandou construir aqueles que são considerados os túmulos mais belos de Portugal, obras-primas do estilo gótico. Além das estátuas de D. Pedro e D. Inês, contam várias histórias, numa espécie de banda desenhada em pedra, sendo uma delas a história dos seus amores.
Os túmulos ficaram frente a frente, por vontade do rei, para quando ressuscitassem logo se verem.
Túmulo de D. Pedro. Mosteiro de Alcobaça.
Túmulo de D. Pedro I, pormenor.
Vê o túmulo de D.Inês no mosteiro de Alcobaça,clica aqui
D. Pedro mandou colocar os túmulos no Mosteiro de Alcobaça e trazer os restos mortais de Inês de Castro, de Coimbra para ali. Ordenou ainda que todo o caminho percorrido pelo corpo da sua amada, numa viagem de vários dias, estivesse sempre iluminado por archotes.
A partir daqui, nasceu uma lenda. Conta-se que o rei teria mandado coroar Inês, morta seis anos antes, como rainha de Portugal e obrigado os poderosos do reino a beijar a mão daquela rainha-cadáver.
A verdade é que o rei mandou representar D. Inês, no seu túmulo, coroada como rainha de Portugal. Verdade também é que Luís de Camões, dois séculos mais tarde, assim escreve em Os Lusíadas: ?Aquela que depois de morta foi rainha?.
Vê a animação abaixo sobre o romance de
Pedro e Inês
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